A PSICOPATIA INSTITUCIONALIZADA

A PSICOPATIA INSTITUCIONALIZADA


A Presidente do Brasil, após expressivos protestos do dia 15 de março, como já disse antes, históricos, não deu as caras para a Nação, mandando seus comensais falarem em seu lugar.

Um destes comensais fora o Ministro da Justiça (Cardozo) que, entre ignóbeis respostas às perguntas (mal formuladas dos jornalistas) disse em coletiva que ‘não se constrangia diante das manifestações, pois constranger-se seria coisa de não democratas, para democratas, porém, manifestações não trazem constrangimento’.

Para a psicologia/psiquiatria, contudo, não se constranger é coisa de verdadeiro psicopata.


O discurso, com aparência de coerente, de coerente nada tem. A falta de sensibilidade destes governantes está na vala da psicopatia, daqueles a quem falta os verdadeiros sentimentos morais comuns nas pessoas normais, lhes falta a compaixão e a culpa. Para esses psicopatas, as manifestações não passam de ‘manifestações’, de atos destituídos de valor social ou político algum, conforme sua reação e seu discurso.

Qualquer governante com um mínimo de moral, diante da insatisfação e manifestação de indignação da Nação, teria vergonha natural de dizer que nada sente, um sentimento moral de reconhecer a culpa diante das queixas daqueles que deveria servir por dever constitucional.

Mas ao que demonstram, estes políticos não têm qualquer sentimento de culpa, são incapazes de reconhecer ou ter um sentimento qualquer em relação ao povo, o sentimento para eles é um dado meramente “racional”, sem qualquer expressão prática, a não ser que seja para explorá-los do povo como ferramenta de dominação. Eles não cumprem um dever constitucional de bem governar, mas estão no poder por amá-lo e por desejo de dominar.

Falam como se falassem a crianças que não sabem o que querem ou não têm discernimento suficiente para se auto dirigir. Como se a Nação existisse para lhes servir.

O discurso vago, eleitoreiro, simplório, falacioso e pretensioso dos ministros (e da Presidente, portanto) é risível, porém, trágico. Há, de fato, uma psicopatia instaurada no governo.

O desprezo à Nação, a tentativa de rebaixar as manifestações à mera insatisfação sem motivo, a ausência de sentimento de culpa, revelam a imoralidade e, mais uma vez repito, a psicopatia destes governantes.

Não há sentimento humano, não há humildade, não há reconhecimento de culpa, não há moralidade, a farsa toma conta de cada frase, a mentira é elevada a verdade, fatos científicos são tratados como nada e sua visão distorcida é elevada a verdade suprema.


Não pode a Nação permitir a continuidade desses psicopatas no poder, a não ser que queiram submeter-se a suas chibatas pelos anos vindouros, atados ao pelourinho da farsa, da mentira e da corrupção.

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