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Mostrando postagens de janeiro, 2014

FORA ASSIM

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FORA ASSIM Fora assim, e você secou o meu mar Com o brilho dos teus olhos Sobre as ondas a flutuar E ali ficavas, assim: sorrindo Eu me perdia nos teus olhos E a tarde já a adentrar O meu mar quase já não existia Pelo sorriso nos teus olhos, Pela beleza a levitar Teus cabelos longos sobre as ondas Negros, como noite em vendaval E eu... só... ali a te olhar Teu sorriso me deixava trôpego De longe os negros olhos sem fim E o mar começava dourar Pelos céus! Não olhar eu tentava Teus olhos na dormência do dia... E teu sorriso secava o mar E dormitava o Sol nas ondas Com a beleza dos teus olhos... E os olhos secavam o mar E fingia, eu, não dar-te atenção Aos, no ulular, teus olhos, A teu sorriso a me chamar E se perdia no crepúsculo, o dia E o mar todo, na viração E nos olhos negros sem par Perdido e seco no oceano E teus olhos me enredavam Eras Sereia a enfeitiçar Já noite, tu me fitavas ainda... Fora o abismo dos teus olhos ... E tu secaras

FOI NA PRIMEIRA VEZ QUE TE VI

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FOI NA PRIMEIRA VEZ QUE TE VI Foi na primeira vez que te vi Que ali tomara meu coração Teus olhos ternos sobre mi Deleitavam-me na eterna paixão Tamanho fora ardor do encontro Nada mais havia além de ti Como se as estrelas, num assombro, Pudessem caber dentro em mi Nem as belas vagas d’oceano Em estrondo me chamando Puderam afastar-me de ti... Mas o doce som do “te amo” Para longe foram - eu me opondo - tivestes de partir Apenas a saudade ficara e, então, em lágrimas morri...