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Mostrando postagens de fevereiro, 2012

Viva ao carnaval....

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Surgiu uma nova língua

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Artigos José Goulão 07 de Fevereiro, 2012 O sistema económico que dirige a globalização faz-se acompanhar de uma linguagem própria à medida da sua deturpação de valores, de direitos e também do seu desrespeito pelo ser humano. Uma linguagem praticamente traduzida em todas as línguas – ou não fosse um processo global - e que, através da adulteração de sinónimos consoante as circunstâncias em que são aplicados, procura adoçar o amargo, esconder o que é exploração, substituir palavras que traduzem violações de direitos e maus-tratos sociais. A esta linguagem mentirosa, hipócrita, humanamente insensível e culturalmente obscena há quem chame já, e com toda a propriedade, uma espécie de neo-língua. Já repararam certamente que na comunicação social servidora do sistema neoliberal a palavra “trabalhadores” já foi praticamente suprimida. A que a substitui preferencialmente nem sequer é sinónima: “colaboradores”. Isto pode parecer um pormenor, uma deturpação f

A Língua Portuguesa indefesa - JORNAL DE ANGOLA

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FONTE: http://jornaldeangola.sapo.ao/17/0/a_lingua_portuguesa_indefesa Começa a ser penoso para mim ler a imprensa portuguesa. Não falo da qualidade dos textos. Falo da ortografia deles. Que português é esse? Quem tomou de assalto a Língua Portuguesa (de Portugal) e a transformou numa versão abastardada da Língua Portuguesa (do Brasil)? A sensação que tenho é que estive em coma profundo durante meses, ou anos. E, quando acordei, habitava já um planeta novo, onde as regras ortográficas que aprendi na escola foram destroçadas por vândalos extraterrestres que decidiram unilateralmente como devem escrever os portugueses. Eis o Acordo Ortográfico plenamente em vigor. Não aderi a ele: nesta “Folha”, entendo que a ortografia deve obedecer aos critérios do Brasil. Sou um convidado da casa e nenhum convidado começa a dar ordens aos seus anfitriões sobre o lugar das pratas e a moldura dos quadros. Uma questão de educação. Em Portugal é outra história. E não deixa de ser