Acredito na liberdade

Somente
assim poderemos tornar reais os fundamentos e objetivos da república brasileira
de cidadania, de dignidade da pessoa humana, de pluralismo político, de construir
uma sociedade livre, justa e solidária, para garantir o desenvolvimento
nacional. Não há como erradicar a pobreza se apenas pensarmos no material
enquanto a alma continua miserável. Para erradicar a marginalização e reduzir
as desigualdades sociais não podemos aprisionar a mente, e para promover o bem
de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras
formas de discriminação (elementos de nossa constituição Federal nomeada de
cidadã), não se pode impor ideologias, nem preconceitos, nem prejulgamentos,
nem impedir que as pessoas manifestem seus pensamentos, nem dividir a sociedade.
O
respeito à liberdade (todas as formas de liberdade) deve ser fundamento dos conceitos
transcendentes de República e Democracia.
A liberdade não pode ser (pelo Poder do Estado) acuada num canto e marginalizada como se meliante fosse, prejulgada e afogada num pântano de ideologias baratas e de prejulgamentos pueris, sem fundamentos válidos, tornando o cidadão um ser cheio de medo da divergência, por um lado, e um policial das manifestações contrárias aos ditames ideológicos do Estado, de outro.
A liberdade não pode ser (pelo Poder do Estado) acuada num canto e marginalizada como se meliante fosse, prejulgada e afogada num pântano de ideologias baratas e de prejulgamentos pueris, sem fundamentos válidos, tornando o cidadão um ser cheio de medo da divergência, por um lado, e um policial das manifestações contrárias aos ditames ideológicos do Estado, de outro.
Certo
já estava Voltaire quando disse: “posso não concordar com nenhuma das palavras
que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las.”
Por fim, deixo as atuais palavras do memorável Ruy Barbosa para se reflita sobre a iminente ameaça à liberdade que vem disfarçada de cordeiro, apunhalando nossa Pátria amada:
“A Pátria não é de ninguém: são
todos; cada qual tem no seio dela o mesmo direito à idéia, à palavra, à
associação. A pátria não é um sistema nem uma seita, nem um monopólio, nem uma
aforma de governo: o céu, o solo, o povo, a tradição, a consciência, o lar, o
berço dos filhos e o túmulo dos antepassados, a comunhão da lei,
da língua e da liberdade. Os que servem são os que não invejam, os
que não infamam, os que não conspiram, os que não sublevam, os que não
desalentam, os que não emudecem, os que não se acovardam, mas resistem, mas
ensinam, mas esforçam-se, mas participam, mas discutem, mas praticam a
admiração e o entusiasmo, porque todos os sentimentos grandes
são benignos e residem originariamente no amor.”
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