O ESQUEMA DO PARTIDO APARELHADO

Já publiquei. Volto a postar. É um resumo apertado (muuuito apertado). Aproveite para ler. 

(OBSERVE BEM OS ATORES PRINCIPAIS E OS COADJUVANTES QUE, POR FIM, PODEM SER OS PRINCIPAIS...)

A FONTE ESTÁ NO SITE DA VEJA e È DE CONSULTA ABERTA

É interessante como se repetem as palavras Luis Inácio, Dilma, PT... e seus apoiadores...

1 - Fundada em 1996, a Cooperativa Habitacional de Bancários atraía adesões com lançamentos imobiliários a preços até 40% abaixo do mercado. Mas para prejuízo dos cooperados, parte dos investimentos era desviada para a conta de seus diretores e o caixa 2 do PT, segundo denúncia do Ministério Público. Para cobrir o rombo, a Bancoop exigia que os cooperados investissem mais, sob pena de perder tudo o que já haviam desembolsado.

2 - Em julho de 2005, auge do escândalo do mensalão, José Adalberto Vieira da Silva foi preso no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, com 100 000 dólares escondidos na cueca e 200 000 reais em uma valise. Ele era assessor do deputado cearense José Nobre Guimarães, irmão de José Genoino, então presidente do PT.

3 - Em agosto de 2005, Antonio Palocci, o "imprescindível" ministro da Fazenda de Lula, foi acusado de ter recebido um mensalão de 50 000 reais durante o tempo em que foi prefeito de Ribeirão Preto (SP). A acusação partiu do advogado Rogério Buratti, ex-assessor de Palocci na prefeitura. Segundo Buratti, o dinheiro era pago por uma máfia de empresas que fraudavam licitações públicas de coleta de lixo em cidades administradas pelo PT. Ainda em agosto, VEJA divulgou diálogos gravados mostrando que Buratti e outros dois ex-assessores - Vladimir Poleto e Ralf Barquete - agenciavam encontros de empresários com o ministro. Na semana seguinte, nova reportagem de VEJA revelou a existência de uma casa que, alugada pela mesma turma em Brasília, era usada para sediar festas e fazer negócios

4 - Em março de 2006, o caseiro Francenildo dos Santos Costa disse ter visto "umas 10, 20 vezes" o então ministro da Fazenda Antonio Palocci em um casarão em Brasília frequentado por lobistas, empresários e prostitutas. Ali, tudo era pago em dinheiro vivo, e Palocci era chamado de 'chefe' pelos colaboradores dos tempos em que foi prefeito de Ribeirão Preto - a chamada turma de Ribeirão -, com quem o ministro negava manter proximidade. Para tentar desmoralizar Francenildo, foi então orquestrado um dos golpes mais baixos de todo o governo Lula. Conforme a denúncia feita pelo então procurador-geral Antonio Fernando de Souza, o ministro deu ordem a um subordinado, o então presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Mattoso, para que levantasse a ficha bancária de Francenildo. Dela constava um depósito de 25 000, oriundo do Piauí, incompatível com os vencimentos do caseiro.

5 - Numa reedição do escândalo dos aloprados de 2006, integrantes da pré-campanha da petista Dilma Rousseff tentaram contratar em 2010 um grupo de arapongas cuja missão seria bisbilhotar adversários políticos e até aliados incômodos.
Era para levantar tudo, inclusive coisas pessoais - Onézimo Sousa, delegado aposentado da Polícia Federal, sobre a missão dos novos aloprados
Não aguento mais receber pedidos de Dilma e Gilberto Carvalho para fazer dossiês - Pedro Abromovay, então secretário nacional de Justiça, a seu antecessor no cargo, Romeu Tuma Júnior


6 - Em 15 de setembro de 2006, a Polícia Federal prendeu dois petistas que tentavam negociar um falso dossiê para envolver os tucanos José Serra, então candidato a presidente, e Geraldo Alckmin, que disputava o governo de São Paulo, no caso dos sanguessugas. O escândalo, que o então presidente Lula atribuiu a um 'bando de aloprados', atingiu em cheio o adversário de Alckmin na corrida eleitoral de 2006, Aloizio Mercadante: Hamilton Lacerda, seu secretário de Comunicações, foi filmado entrando com uma mala no hotel onde a transação seria feita, ao preço de 1,7 milhão de reais.

7 - Reportagem de VEJA revelou, em agosto de 2007, que Renan se valeu de laranjas e pagou 1,3 milhão de reais em dinheiro vivo para montar uma sociedade secreta com João Lyra, sogro de Pedro Collor.
8 - Em 2008, na esteira da Operação Santa Tereza – que desmantelou uma quadrilha envolvida com exploração da prostituição e tráfico humano –, a Polícia Federal desmontou um esquema de fraudes no Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES). As investigações conduziram a PF às portas do cofre clandestino da Força Sindical e do PDT.

9 - Em agosto de 2009, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira contou ter sido chamada em fins de 2008 ao Palácio do Planalto para um encontro com a então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Na ocasião, Dilma teria pedido a Lina que concluísse rapidamente uma investigação do Fisco sobre a família Sarney, o que foi interpretado como uma orientação para encerrar o trabalho.

10 - A Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, desbaratou em novembro de 2009 um esquema de corrupção no coração do governo do Distrito Federal, com ajuda de um dos gerentes da tramoia, o ex-delegado Durval Barbosa, que aceitou participar de um programa de delação premiada. Barbosa filmou políticos do Distrito Federal recebendo dinheiro em meias, cuecas, bolsas e até via correio. Conforme o ex-delegado, empresas favorecidas pelo governo contribuíam para o esquema com um porcentual calculado sobre cada fatura paga. Cabia ao próprio Barbosa coordenar as fraudes e levar a propina ao governador José Roberto Arruda e seu vice, Paulo Octávio, distribuindo o restante aos deputados da base aliada na Câmara Legislativa do DF. Segundo as investigações, o esquema funcionava havia quase duas décadas, desde o governo de Joaquim Roriz, e foram desviados mais de 4 bilhões de reais dos cofres públicos. Dado o alcance do escândalo, que envolveu o Executivo, o Legislativo e até o Ministério Público, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, defendeu a intervenção do Distrito Federal, pedido rejeitado pelo STF. Em 29 de junho de 2012, a Procuradoria-Geral da República apresentou denúncia ao STJ contra 37 pessoas, incluindo Arruda, Octávio e Barbosa. Conforme o procurador-geral, Arruda levava 40% do dinheiro desviado, Octávio levava 30%, os secretários de governo ficavam com 20%, e 10% era destinado à corrupção dos parlamentares.

11 - Após uma série de denúncias de que ministros do governo Lula usavam seus cartões corporativos com fins nada republicanos, um grupo de assessores da Casa Civil, à época comandada por Dilma Rousseff e seu braço-direito, Erenice Guerra, revirou os arquivos da pasta a título de revanche. O objetivo: identificar gastos constrangedores realizados pelo ex-primeiro casal Fernando Henrique e Ruth Cardoso e assim intimidar a oposição. Reportagem de VEJA revelou o levantamento feito na Casa Civil. O Planalto, que já vinha ameaçando a oposição veladamente, primeiro negou a existência do levantamento, depois admitiu, mas alegou prestar um serviço à recém instalada CPI dos Cartões - que, de sua parte, nunca havia pedido nada disso ao governo. Uma sindicância interna acabou em jogo de palavras: concluiu que o levantamento feito na Casa Civil para ameaçar a oposição não era um 'dossiê', mas um 'banco de dados' para uso interno.

12 - No início de 2008, vieram a público revelações de que o primeiro escalão do governo Lula usava seus cartões de crédito corporativos para fins recreativos. Descobriu-se primeiro que alguns ministros - Matilde Ribeiro, da Igualdade Racial, Orlando Silva, do Esporte, e Altemir Gregolin, da Pesca - haviam se habituado a usar o cartão para pagar desde tapioca até temporadas com a família em hotéis de luxo. Em seguida, soube-se que o abuso de 11 510 cartões nas mãos de 7 145 funcionários públicos era fato corriqueiro. Os ministros se defenderam dizendo que haviam sido mal orientados, e o Planalto decidiu apoiar a criação de uma CPI - desde que englobasse os gastos dos cartões na gestão do FHC. Foi a senha para que uma equipe da Casa Civil revirasse os arquivos da pasta atrás de informações desabonadoras para constranger os tucanos, de que resultaria um escandaloso dossiê, que o governo insistiu em chamar de 'banco de dados', mas pelo qual se desculpou com o ex-casal presidencial, Fernando Henrique e Ruth Cardoso. Ao fim do escândalo, foram editadas novas normas para disciplinar o uso dos cartões, e Matilde deixou o governo.

13 - Tião Viana (PT-AC) e José Sarney (PMDB-AP) iniciaram 2009 em guerra aberta. Os dois disputaram a presidência do Senado, e Sarney levou a melhor, contando com o apoio que o Planalto havia antes prometido a Viana. O resultado da disputa: uma sucessão de acusações e denúncias que expuseram a farra promovida no Congresso com o dinheiro do contribuinte.

14 - Segundo depoimento do advogado Bruno Brito Lins à Polícia Federal, o banco BMG pagava propina a Renan Calheiros e aliados do PMDB para ser favorecido no mercado do crédito consignado para aposentados e pensionistas do INSS. O próprio Lins chegou a transportar o dinheiro. Entre os beneficiados do esquema estavam também o senador Romero Jucá (PMDB-RR) e o deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT), que presidiu o INSS. O advogado contou também que Renan é sócio oculto do lobista Luiz Garcia Coelho, com quem armou, além do esquema BMG, um golpe milionário contra o fundo de pensão dos Correios, o Postalis. Lins é ex-marido da filha de Luiz Garcia Coelho, Flávia - Renan foi o padrinho do casamento. O depoimento de Bruno Lins foi tomado oito meses antes do escândalo. Bruno procurou a polícia de Brasília para relatar ameaças de morte que vinha sofrendo e apontou o ex-sogro como responsável.

15 - Reportagem revelou em setembro de 2010 uma loja familiar de negociatas funcionando no coração do governo, a Casa Civil, sob a tutela da então ministra Erenice Guerra. Israel Guerra, filho de Erenice, e seus sócios usavam a influência da ministra para favorecer empresários em troca de uma certa “taxa de sucesso”. Uma parte do 'sucesso' seguia para os cofres do PT, segundo dizia o filho lobista. Erenice também aproveitou o cargo para favorecer os negócios do marido e de irmãos. Uma das mais ousadas movimentações da ex-ministra da Casa Civil foi a que viabilizou a Unicel, pequena empresa de telecomunicações sem capacidade técnica ou financeira para atuar no ramo. Sem qualquer experiência, a empresa - dirigida pelo marido de Erenice - conseguiu uma autorização para operar a telefonia celular em São Paulo. A estratégia, porém, deu errado: a Unicel deu calote em clientes e acionistas e acumulou uma dívida superior a 150 milhões de reais. Reportagem de VEJA de novembro de 2012 revela que, ainda assim, a empresa será vendida por uma fortuna à Nextel, multinacional que domina o mercado de telefonia via rádio e se prepara para operar também na telefonia celular.

16 - Absolvido pelo STF e reconduzido ao primeiro escalão, Antonio Palocci tornou-se em 2011 uma espécie de primeiro-ministro de Dilma Rousseff. Em maio, reportagens do jornal A Folha de S.Paulo mostraram que o patrimônio de Palocci multiplicou-se por 20 em apenas 4 anos e que em 2010, ano em que o então deputado federal coordenava a campanha de Dilma à Presidência, sua empresa de consultoria faturou 20 milhões de reais. Reportagem de VEJA revelou que o luxuoso apartamento que o então ministro da Casa Civil alugava em São Paulo estava registrado em nome de um laranja.

17 - Em julho de 2011, reportagem de VEJA revelou um esquema de corrupção montado no Ministério dos Transportes sob o comando do PR. Conforme os relatos obtidos pela revista, o partido cobrava 4% de propina de empreiteiras interessadas em contratos com o governo. O esquema tinha como coração o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e a Valec, estatal das ferrovias. A maior parte do dinheiro ia para o caixa do PR, sob a direção do então ministro Alfredo Nascimento e do deputado Valdemar Costa Neto. O restante era destinado aos parlamentares dos estados em que as obras eram - ou deveriam ser - feitas.


18 - Em agosto de 2011, a Operação Voucher, da Polícia Federal, desmontou um esquema de desvio de verbas do Ministério do Turismo. Foram presas 38 pessoas, entre elas oito funcionários da pasta - três estrategicamente próximos dos preparativos para a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016. A investigação começou tendo por foco uma estranha emenda de 4 milhões de reais ao Orçamento apresentada em 2009 pela deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP), revelada por VEJA em dezembro de 2010. Descobriu-se que a beneficiária da emenda da deputada era uma ONG fantasma. Segundo as investigações da PF, a mesma estratégia pode ter sido usada para desviar mais de 30 milhões de reais dos cofres públicos.

19 - Em outubro de 2011, reportagem de VEJA revelou a existência de um esquema organizado pelo PCdoB no Ministério do Esporte para desviar dinheiro público usando ONGs amigas como fachada. Então titular da pasta, Orlando Silva foi apontado como mentor e beneficiário dessa engrenagem. Em entrevista a VEJA, João Dias Ferreira, policial militar e militante do PCdoB, afirmou que as ONGs só recebiam os recursos mediante o pagamento de uma taxa previamente negociada que podia chegar a 20% do valor dos convênios. O PCdoB indicava desde os fornecedores até pessoas encarregadas de arrumar notas frias. Calcula-se que o esquema tenha desviado mais de 40 milhões de reais em oito anos.

20 - Em 2011, VEJA revelou que em 4 de setembro de 2006 Ideli (Ilustre convidada para o casamento da filha de Dilma em 2008) participou de uma reunião no gabinete de Mercadante com três aloprados - Expedito Veloso, Osvaldo Bargas e Jorge Lorenzetti. Ideli ficou com uma cópia de uma lista com números de cheques e fotos de um empresário já falecido, que, na montagem da farsa, seria apresentado como o elo com os tucanos. A senadora passou a oferecer o material à imprensa. Onze dias depois, os 'aloprados' Gedimar Passos e Valdebran Padilha foram presos.

O que aconteceu
Empregou a filha do 'aloprado' Jorge Lorenzetti em seu gabinete no Senado. Perdeu a disputa pelo governo de Santa Catarina e foi nomeada ministra por Dilma. O ex-deputado federal Carlos Abicalil foi cotado para ser seu secretário-executivo


21 - Em fevereiro de 2012, a operação Monte Carlo, da Polícia Federal, revelou as íntimas relações do bicheiro Carlos Cachoeira com influentes políticos do Centro-Oeste, tanto da oposição como da base aliada. O senador goiano Demóstenes Torres (ex-DEM), figura de proa da oposição, foi o primeiro atingido. Uma série de gravações apontou que um dos mais combativos políticos do Congresso usava sua influência e credibilidade para defender os negócios de Cachoeira em troca de ricos presentes. Também se complicaram parlamentares de pelo menos seis siglas (PT, PSDB, PP, PTB, PPS e PCdoB), três governadores (o petista Agnelo Queiroz, do Distrito Federal, o tucano Marconi Perillo, de Goiás, e o peemedebista Sérgio Cabral, do Rio) e a Delta, de Fernando Cavendish, empreiteira com maior número de obras no PAC. As revelações levaram à abertura de diversos inquéritos no STF, STJ e na Justiça Federal de Goiás e à criação de uma CPI no Congresso, presidida por Vital do Rêgo (PMDB-PB) e relatada por Odair Cunha (PT-MG).

22 - Deflagrada em 23 de novembro de 2012, a Operação Porto Seguro da Polícia Federal desarticulou uma quadrilha infiltrada em órgãos federais para obter pareceres técnicos fraudulentos em benefício de empresários trambiqueiros. O grupo era comandado pelos irmãos petistas Paulo e Rubens Vieira, instalados em cargos de direção de agências reguladoras. A dupla contava com a ajuda da chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Nóvoa de Noronha - mulher de confiança do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva –, que facilitava o acesso dos Vieira a políticos e funcionários públicos do interesse da quadrilha. Seis pessoas foram presas, e dezenove, indiciadas pelos crimes de formação de quadrilha, tráfico de influência, violação de sigilo funcional, falsidade ideológica, falsificação de documento particular e corrupção ativa e passiva.

A denúncia, de 127 páginas, separou os suspeitos em três núcleos. O principal era formado pelos irmãos Vieira, outro era formado por advogados que produziam documentos para servidores públicos corruptos e um terceiro núcleo era formado por figuras públicas que praticavam tráfico de influência. Esse último grupo, segundo a denúncia, contava com a participação da ex-chefe de gabinete Rosemary, que foi nomeada pelo então presidente Lula e continuou no cargo no governo Dilma Rousseff. “Parecia um personagem secundário, mas vimos que a participação dela é muito maior”, disse a procuradora Suzana Fairbanks. Rosemary foi a responsável pela nomeação dos irmãos Paulo e Rubens Vieira para cargos de diretoria nas agências reguladoras.

23 - Em março de 2014, a Polícia Federal deflagrou a operação Lava Jato, que identificou um esquema complexo de lavagem de dinheiro e evasão de divisas, que movimentou cerca de 10 bilhões de reais e foi operado por quatro doleiros. O cabeça do esquema, que abrangia várias áreas do governo, do Ministério da Saúde a estatais como a Petrobras, era o doleiro Alberto Youssef.

As investigações revelaram que empresas-fantasma controladas por Youssef recebiam em suas contas inexplicáveis depósitos milionários de algumas das mais importantes empreiteiras do país.

Outubro de 2014. Agora o Doleiro abre o Jogo e afirma que LULA E DILMA sabiam e estavam no meio de todo o esquema de desvio de dinheiro! E muito mais!

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