EUA: desarmamento ilusório
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25 Mar 2013
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Bene Barbosa
Bacharel em direito, especialista em segurança pública e presidente da ONG Movimento Viva Brasil
FONTE: http://www.exercito.gov.br/web/imprensa/resenha;jsessionid=F00204F34158C58AB2E9E7867D37F5F9.lr2?p_p_id=arquivonoticias_WAR_arquivonoticiasportlet_INSTANCE_UL0d&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-3&p_p_col_count=1&_arquivonoticias_WAR_arquivonoticiasportlet_INSTANCE_UL0d_journalArticleId=2727707&_arquivonoticias_WAR_arquivonoticiasportlet_INSTANCE_UL0d_ano=2013&_arquivonoticias_WAR_arquivonoticiasportlet_INSTANCE_UL0d_mes=3&_arquivonoticias_WAR_arquivonoticiasportlet_INSTANCE_UL0d_dia=25&_arquivonoticias_WAR_arquivonoticiasportlet_INSTANCE_UL0d_struts.portlet.action=%2Fview%2Farquivo!viewJournalArticle&_arquivonoticias_WAR_arquivonoticiasportlet_INSTANCE_UL0d_struts.portlet.mode=view#.UVGVhzdj_yd
Continuo
assistindo, lendo e ouvindo alguns analistas — e outros ditos
especialistas —, com grande euforia, dizer que os EUA preparam uma ação
de desarmamento. Como afirmo a cada vez que ouço, aqui reitero: isso é
uma bobagem gigantesca, fruto de desinformação ou de torcida ideológica.
A
questão levantada, de maiores restrições às armas, ocorrem naquele país
desde, pelo menos, a década de 1980. Praticamente todos os presidentes
norte-americanos tiveram durante os seus mandatos uma ou mais
ocorrências que levantavam o debate sobre armas. E a resposta, sempre
retórica, foi o discurso em prol de maiores restrições. Mas elas nunca
efetivamente vingaram.
A
única breve exceção ocorreu no governo também democrata de Bill
Clinton, que aprovou a Lei Bredy. Por ela, como a que é discutida agora,
se proibia a venda de armas do tipo "fuzil de assalto" e se limitava a
quantidade de munições em um carregador para o máximo de 20 tiros. A lei
durou exatos 10 anos. Depois de análises e mais análises, o FBI
constatou que não trouxe qualquer benefício. E por essa razão perdeu sua
validade.
Os
desarmamentistas americanos têm um problema prático gigantesco para
embasar o discurso: com sucessivos recordes na venda de armas, a
criminalidade nos EUA despenca pelo décimo ano consecutivo, chegando a
patamares somente vividos em 1960. Por isso, usam tanto, quase como se
os ansiassem, o derramamento de sangue inocente, em especial crianças,
para começar a gritaria geral sobre maiores controles.
É
bom lembrar que, na década de 1990, vários estados americanos começaram
a liberar o porte de arma velado, com pouca ou até nenhuma restrição.
Empresas particulares, como uma famosa cafeteria, uma das maiores dos
EUA, também começaram a permitir — e até incentivar — que seus clientes
entrassem armados, velada ou ostensivamente. Há estados que liberaram o
porte até mesmo em bares. Não é preciso dizer que os profetas do fim do
mundo afirmaram que haveria banhos de sangue diários. Estão esperando
que isso aconteça até hoje, pois não houve um só caso grave.
O
que se mostra muito pouco — novamente digo que por desconhecimento ou
ideologia — é que, desde o ataque na faculdade de Virginia Tech, o que
realmente se discute nos EUA é se devem existir as chamadas "gun free
zones", ou seja, locais onde ninguém pode entrar ou permanecer armado.
Essas zonas livres de armas são obviamente um convite aos malucos de
plantão, que querem causar o maior trauma possível. E isso significa o
maior número de baixas, para os que escolhem os locais onde a sua chance
é maior.
Nenhum
veículo de comunicação nacional teve a coragem de noticiar que o
assassino do cinema de Aurora, embora tivesse cinemas maiores há poucas
quadras de sua casa e que também estreavam o filme Batman, escolheu
exatamente o único da cidade que não permitia que seus clientes
entrassem armados. E como o cidadão de bem respeita a lei, naquela noite
fatídica, o único a entrar armado foi o maníaco.
Em
outra ocorrência, poucos dias depois, um namorado violento invadiu um
shopping armado, atirou em sua namorada e em mais uma pessoa.
Continuaria o massacre se não houvesse um cidadão armado. Ao ver que
enfrentaria reação, refugiou-se em uma loja e atirou contra si mesmo.
Tais
ocorrências são menosprezadas pela imprensa de uma forma geral, mas não
pelos legisladores e pelo americano médio — incluindo vários xerifes,
que já afirmaram que qualquer agente federal que ouse tentar tomar as
armas de seus cidadãos será imediatamente preso. Lá, elas não fortalecem
a ilusão do desarmamento, mas o fim dos locais onde ninguém pode entrar
legalmente armado e, consequentemente, reagir a um eventual ataque.
Não
há proteção na negação e, portanto, a única forma de barrar um maluco
armado é havendo alguém armado, treinado e disposto a enfrentá-lo. Chega
de falsas ilusões aplaudidas pelos "especialistas" de um país com mais
de 50 mil assassinatos por ano.
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Você estende o inferno até o céu?
Se pararmos para olhar um pouco à nossa volta, veremos muitos que vivem numa realidade denegrida. Pessoas que vivem um inferno pessoal, um inferno na terra. E não raro essas pessoas buscam levar essa realidade para tudo que se defina como “bem”. Sim, pois vivendo um pseudo conhecimento daquilo que entendem ser verdade, projetam toda uma sorte de escuridão sobre tudo a ponto de o bem que acham que estão fazendo, acabar se transformando em mal, ainda que na origem fosse bem de alguma forma. Assim são aqueles que vivem como “palatinos da verdade” e da vida, mas quando abrem a boca só há escuridão e morte. De modo que todo esse bem deturpado acaba sendo pior do que nada fazer, pois impedem que a vida se desenvolva como vida na vida e na mente; torna-se semente de morte. Assim são os que não buscam a luz, ainda que andem em seus caminhos, estarão sempre perdidos, conduzindo outros “incautos” ao mesmo abismo. Abismo atrai abismo, e um mal atrai outro mal, sempre. A cura? João 12. Busquemos a...
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