PT e governo são derrotados, e texto-base do novo Código Florestal é aprovado com 274 votos contra 184


PT e governo são derrotados, e texto-base do novo Código Florestal é aprovado com 274 votos contra 184De Reinaldo AzevedoO PT e o governo foram derrotados mais uma vez, e a Câmara aprovou, por 274 votos a 184, com duas abstenções, o texto-base do novo Código Florestal, relatado pelo deputado Paulo Piau (PMDB-MG). Jilmar Tatto (PT-SP), líder do PT, tentou até a última hora convencer os parlamentares a ignorar o texto de Piau, endossando a versão do Senado. Não deu.

O relator também fez uma concessão e reintroduziu na proposta o trecho sobre a recuperação da vegetação nativa à margem dos rios — tratei do assunto nesta manhã, vejam lá. Marco Maia, presidente da Câmara, alegou que ele não poderia ter sido suprimido em razão de questão regimental. Era uma falsa questão, já demonstrei isso. Como, em todo caso, cabia a Maia decidir sobre o óbice que ele próprio levantara (!), o resultado era conhecido. Os deputados dizem agora que apresentarão uma lei mudando essa parte do texto.
Aqui e ali, a aprovação está sendo chamada de “vitória dos ruralistas”. Já escrevi o que penso sobre esse sufixo “ista”… Isso não existe! É uma construção ideológica das esquerdas e do onguismo verde. Havendo “ruralistas”, onde estarão os “urbanistas”???
Não! Venceu um mínimo de bom senso. E a recuperação da vegetação nativa às margens dos rios terá, sim, de ser revista para os pequenos proprietários. O governo vai financiá-los ou ressarci-los se suas propriedades se tornarem economicamente inviáveis? Ou, a prevalecer a exigência, pretende aplicar a medida a ferro e fogo, tangendo do campo os pequenos proprietários, para felicidade do Greeenpeace, da Marina Silva e da WWF? O que aquela gente vai fazer? Caçar elefantes na África e tirar fotos ao lado do príncipe da Espanha?
Marina, aliás, está convocando a “reação” pelo Twitter, tentando lançar uma campanha nacional para que Dilma vete o texto. A ex-ministra e ex-senadora deve ter esquecido que existe também a figura da derrubada do veto. Parece não se conformar com a existência de um Congresso. Só reconhece o Executivo como instância decisória. Está dizendo como agirá se um dia chegar à Presidência da República. Do blog do Reinaldo Azevedo

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