Best-sellers?

É quase incrível como temos vivido em um estado de beligerância melestador das almas, capaz de produzir terror e ansiedades nos corações. Uma neurose insaciável de poder sobre tudo e todos, uma busca de conquistas que não satisfazem, a supervalorização do ter. Vemos na literatura de auto(des)ajuda essa neurose histérica de dissociação. São as “artes da guerra”, os “como ser milionário”, os “seja o melhor líder, os “conheça seus pontos fortes e tenha sucessos” e tantas outras coisas infernizantes da vida que vêm inanindo as mentes. Isso nos faz parar e pensar: Onde está a arte da paz? Onde está a riqueza de dar? Onde está o servir? Onde estarão meus pontos fracos para eu poder me conhecer e melhorar ou aceitar um estender de mãos amigas?
Tudo isso torna a existência agonizante, um inferno na terra, sobrecarregando a vida. Para mim nem se precisa mais ler nas entrelinhas, a degeneração tornou-se “best-sellers” da morte da alma, da paz interior. Os frutos estão se revelando. Não vou citar exemplos, basta olharmos para fora, ou quiçá, pro espelho. Já cantava o poeta “...nos deram espelhos e vimos um mundo doente, tentei chorar e não consegui”. (Lucas 10:41-42).

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