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Mostrando postagens de agosto, 2013

OLHOS VERDES

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OLHOS VERDES Por Elvis Rossi da Silva Alguma coisa me fascina E o verde esmeralda se aproxima E diz vem, vem, vem a mim E a luz penetra na sala E o verde dos olhos se espalha E algo em mim me alucina E os olhos vêem e dizem fica E eu, mudo, vidrado... fico E digo vem, vem a mim E a luz ainda mais me cega E me deixa torpe, me carrega E diz vem, vem até mim E os olhos vão ficando mais ternos E ficam assim, como eternos Na alma em mim dizendo sim, sim, sim... E a luz que me ilude, alucina E venero, e cintila e fascina Deixa meu peito quedo no chão E de longe e de perto esmeraldinos, Os olhos que me secam, malignos, Deixam em mim seu verde veneno. É convulsão, assombração, É medo, é pavor, é paixão E me cercam e dizem: dá-me a mão... E eu ali, neles, fixado Atado por todos os lados... De Lucila, os olhos, venero... E a luz do verde-Yara me afoga E minha alma por dentro verifoga E dizem vem sim, sim, não,

Ao meu velho Pai

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Ao meu velho Pai, que é, em um só, muitas coisas, filho, irmão, pai, avô, amigo, educador; ao meu velho que trilhou caminho dorido da infância vivida, sem desistir jamais desta vida, sem se entregar ao amargor. Já lhe vi com cintilantes sorrisos e lágrimas doridas e me ensinou o que é ser homem.  Homem cujo maior presente que me deu (e dá) foi seu amor e carinho e correções, regadas pela honestidade, sempre. Ao meu pai querido, todo o meu amor. E aos Pais deste planeta, minhas preces. Um feliz dia dos Pais.