A desvalorização do Real Consequências imediatas VI
A balança
comercial brasileira teve o pior índice de fevereiro desde 1980, a época da ditadura
militar, quando a economia era fechada e o país, endividado com o exterior. Mesmo
na recessão entre 2008 e 2011, nunca perdeu-se tanto espaço na economia e tantos
negócios.
Se somando a
essa falta da administração pública (má gestão do Estado na economia), há o problema
da corrupção e a perda do grau de investimento da Petrobras, o desemprego em
alta e a ameaça de ajuste nas contas públicas.
O Banco Central
decidirá, por esses dias, sobre os juros, no Copom, que certamente irão
aumentar, e o índice inflacionário a ser divulgado pelo IBGE será de inflação
alta.
Internacionalmente
o Brasil se tornou sinônimo de risco de investimento, a maior desde a década de
noventa (e até mesmo antes). A queda do desenvolvimento e a queda nos índices de
confiança se avolumaram de forma a indignar a população e amedrontar o mercado
internacional.
O povo, agora,
tem de sujeitar-se à realidade e às decisões do Governo, que incluem ajustes fiscais
elevando impostos, aumento de juros, cortes de investimentos, aumento de
tarifas públicas, e aceitar perdas de conquistas, como o consumo de bens e
serviços, lazer, viagens, e mais escola para os filhos, que agora parecem cada
vez mais distantes.
Eis aí o
resultado da má gestão, corrupção, queda de desenvolvimento, desvalorização da
moeda e inflação.
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